A origem do uso do buquê de noiva tem várias versões. Independente da história de seu surgimento, esse conjunto de flores alegra o casamento e também quebra um pouco do branco que a noiva veste.
Uma das teorias sobre o buquê foi que a tradição nasceu em Paris. Mas a história não é nada romântica. Na verdade, as condições higiênicas do século 14 não favoreciam as noivas. O noivado deveria perdurar até o início do verão, onde a maioria dos casamentos acontecia, ou seja, em junho. Como nos palácios não existia banheiro e a escassez de água era grande, a quantidade de banho por ano era bastante reduzida. Os banhos coletivos aconteciam sempre em maio, para que no “mês das noivas” o odor ainda estivesse aceitável.
Como um aliado para disfarçar o possível mau cheiro que já começava a aparecer nessa época, as mulheres tiveram a ideia de carregar um buquê. Posteriormente, essa tradição foi repassada durante várias gerações. Hoje o que se acredita é que esse detalhe, que não pode faltar no casamento, espanta maus espíritos e é o símbolo da fertilidade e prosperidade.
O buquê deve ser escolhido de acordo com o perfil da noiva, combinando também com a tendência do casamento no geral e a decoração. Várias cores, formas e flores podem causar dúvidas na hora de escolher o buquê ideal. A saída é pesquisar, já durante o noivado, o significado de cada flor ou então decidir pela cor que sonhou para o dia especial.
Outro detalhe importante é a altura da mulher. Se a noiva for alta, deve optar por um de porte médio e ele pode ser tanto armado como caído. Já as mais baixinhas podem escolher os formatos mais assimétricos e não devem ser muito grandes.
O mais importante é pensar no conforto acima de tudo. O buquê não pode incomodar a noiva no dia de sua cerimônia. Ela deve ficar à vontade e escolher um modelo que seja fácil de carregar.